segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

AVISO À POPULAÇÃO !




Nos últimos tempos, a comunicação social tem vindo a ocupar o seu tempo com problemas menores, como a crise mundial ou a corrupção na administração do BPN, ignorando o verdadeiro flagelo que mina a nossa sociedade.
Falo-vos do terrorismo. Não do terrorismo perpetrado por grupos fundamentalistas islâmicos, nacionalistas bascos, ou por milícias chechenas. Estou a falar de Tunas Académicas. O que é uma Al-Qaeda perto de uma Tuna Académica? É como comparar as novelas da TVI às novelas da Globo, meus senhores. No novo acordo ortográfico, terrorismo é sinónimo de Tunas Académicas.
Há muito tempo que as melhores e mais organizadas polícias de todo o mundo tentam acabar com esta gente. CIA, FBI, Interpol ou a GNR recrutam agentes especializados no combate ao crime organizado ou em contra-terrorismo para combater as Tunas.
A nossa fonte anónima (os meus agradecimentos ao Cabo Caldas da GNR de Monchique) afirmou que “a ETA e a Al-Qaida são para meninos! Os verdadeiros terroristas não rezam a Ala, nem falam basco. Os verdadeiros terroristas bebem vinho tinto, tocam pandeireta e cantam em coro nas semanas académicas!”. A nossa pesquisa revelou-nos ainda que a Máfia e os grupos fundamentalistas islâmicos copiaram a sua organização da estrutura das tunas, mas só que em vez do Magister, tem, respectivamente, o Padrinho e o Ayatollah. Mas as semelhanças não se ficam apenas por aqui. Tal como nas tunas, os grandes grupos de crime organizado e os grupos terroristas usam o sistema de células. Porém, no caso das tunas, estas localizam-se junto das universidades, chegando mesmo a existir mais do que uma célula por academia. Mas não pensem caros leitores, que por viverem em terras que não possuem universidade que se livram do perigo! As Tunas percorrem as terrinhas, espalhando o terror a todos os cantos do mundo. Ninguém está seguro!
O tuno é facilmente identificável, até porque eles não se dão sequer ao trabalho de esconder a sua presença. Vestem-se todos de igual, normalmente um misto entre fato de agente funerário e traje de rancho folclórico. Carregam consigo um poderoso arsenal bélico: instrumentos musicais! O que para uns não passa de um mero cavaquinho ou pandeireta, nas mãos destes meliantes adquirem uma perigosidade inigualável. Se a Al-Qaeda tem explosivos, as tunas académicas tem instrumentos musicais. As tunas são peritas, não em atentados à bomba, mas em terrorismo sonoro! Estes criminosos são versados na mais sofisticada arte do desafino. São autênticos mestres do desafinar, que não se contentam apenas com o uso de instrumentos, eles também cantam. Estudos comprovam que as cordas vocais dos tunantes foram sujeitas a litros e litros de vinho e cerveja para atingirem tal nível de desarmonia.
A sua música chegou mesmo a ser usada para a tortura dos presos de Guantanamo e é considerada pelo tribunal dos Direitos Humanos como a mais brutal e perversa das torturas, acima dos choques eléctricos, a estátua e ouvir o novo CD do José Castelo Branco, uma nova tortura ainda em fase experimental.
Os tunantes são facilmente identificáveis: vestem-se de modo igual, num misto de fato de agente funerário e traje folclórico; carregam instrumentos, usados para atentados; desafinam ao cantar; cheiram intensamente a vinho, cerveja ou vómito; alguns dos seus membros sofrem de distúrbios motores, os quais são aproveitados para tocar pandeireta.
Espero que após a leitura deste artigo, o meu caro(a) leitor(a) se sinta impelido de um forte sentido cívico, o necessário para fazer algo contra este problema. Não tenha medo de denunciar os tunantes às autoridades competentes, e contacte o canil ou matadouro mais próximo da sua residência.
Conselhos para o caso de se cruzar com uma Tuna:
· Não mostrar medo;
· Não olhe nos olhos dos tunantes;
· Mantenha uma distância de segurança em relação ao tunante (os vapores vitícolas exalados pelo dito podem ser tóxicos para o cidadão comum);
· Não faça gestos bruços (gestos bruscos podem confundir os tunantes e provocar reacções violentas);
· Uma nota especial para quem sofre de epilepsia ou faz dança contemporânea: mantenha uma distância de pelo menos 200m do tunante da pandeireta. Se sofrer um ataque de epilepsia ou começar a dançar, o “pandeireta” pode pensar que esta a tentar ensinar-lhe uma nova coreografia;
· Ligue para o canil ou matadouro mais próximo da sua residência no caso de se cruzar com uma tuna.

2 comentários:

Carlos disse...

Não se preocupem que eu não me esqueço. Sou contra o terrorismo tunante.

Dani disse...

Eu conheço perfeitamente os perigos de ter membros integrantes da Tuna por perto, já que vivo com três membros activos da dita organização. O caos é iminente, nem poderia ser de outra maneira.